sexta-feira, 24 de julho de 2009


Voou,Velho, Vento, Vigilante, Vontade, Vislumbrou, Vejo, Veio.
Veio, meigo, manso, me cobriu, o manto...

Vejo, impossível, insensível, inconfundível...
Vislumbrou, persistiu, perseguiu, permeou...

Vontade, temperatura, tempo, tempero, tempestade...

Vigilante, confundiu, conspirou, contundiu...

Vento, leviano, leva, luva, levado, leve...
Velho, experiente, externou, experimentou...

Voou,envolveu, entardeceu,emudeceu.

Momento é para pobre


Uma professora minha me disse outro dia que momento era coisa de pobre.

Parei pra pensar, e realmente todo mundo tem o seu, ou se quiser, pode roubar o do outro. Não é exclusivo, não custa caro, não é glamour. Não é chique ter seu próprio momento, todo mundo consegue um.


Momento passa e é aí que nos enganamos. Chique é saber prender. Ser rico é "momentear" enquanto há tempo, há mente para segurar. Momento pertece a qualquer um: você, eu aquele, o mano, a mina, o brother da esquina. Popularizou-se o momento.

Vende-se momentos a R$ 5,00. Vende-se impressões a milhões.
Você já segurou o seu momento de hoje? Foi capaz de não ficar apenas com uma "ligeira impressão"? Ou já passou?

terça-feira, 21 de abril de 2009

MOMENTO

"Passa, tempo, tic-tac/ Tic-tac, passa, hora/ Chega logo, tic-tac Tic-tac, e vai-te embora/ Passa, tempo/ Bem depressa/ Não atrasa/ Não demora/ Que já estou/ Muito cansado/ Já perdi/ Toda a alegria/ De fazer/ Meu tic-tac/ Dia e noite/ Noite e dia/ Tic-tac Tic-tac Tic-tac . . ." V. de Moraes, O Relógio
Passa, pára, passa, pára, pára passa, pára. Neste estagnamos por incontável medida de tempo. Composto por razões, sentimentos, emoções. Intocável, intangível,contraditório. É como fé, multiplica, é solúvel. Carrega em sim pontos-chave, oferece a sorte da descoberta. Carregue o instrumento correto para abrir a fechadura, ou sem que perceba, ele se esvaí. Incrédulo que volte? Jamais como antes, como AQUELE. Opurtunidades e acertos, rotas que simplesmente tornam-se nubladas. Energias lançadas, força de atração e a resposta.Um conjunto no universo, conspiração, junção de fatos que fazem de um pequeno espaço de tempo, uma eternidade.
Como se o caminho, que antes tão claro, se tornasse gigante, colorido. Cada cor, uma equação. Cada razão uma sentença. A ordem dos fatores, alteram a consequencia.
O momento não cala, não espera. Apenas, acontece.

"A razão é como uma equação/ De matemática... tira a prática /De sermos... um pouco mais de nós!" TM

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Curtir o chorar



E pensar que tem gente que curte a tristeza. Por que será que existe gente que curte ficar triste? Deprimir faz bem. Nos consome. A tristeza nos torna frágeis, nos torna riso fácil de nós mesmos. Riso que levanta, não que envergonha.
Ele sempre me disse: "quero te ver sorrir. Sempre sorrindo!". Mas é boa sensação de enstristecer. Inexplicável segundo em que gostamos de ser "dentro de nós". Gostamos de sentir pena do nosso eu, de provocar o choro e gostamos que percebam isso. Mesmo que sem querer, sem assumir, gostamos de nos sentir acolhidos. Há a melodia do momento, a letra que marca, o beijo que fica, a pele que não descola, cola. Ser feliz apenas, sem dor, sem drama, não tem graça. Não há sabor. Por isso, vezes nada corriqueiras, é bom entristecer-se. Afinal, de que valeria a alegria se não houvesse a tristeza? "...Vida louca, vida breve. Já que eu não posso te levar, quero que você me leve..." - mas só por um segundo.

domingo, 23 de novembro de 2008

E se cada palavra tivesse um gosto?

Cada situação, uma emoção.
A emoção em cada gesto.
Seu gesto, um pensamento.
Em cada pensamento uma palavra.

A mesma, fala, constrói, destrói
Tem gosto?
Machuca, cutuca? Atrai, chora.
É salgada?

Tenho em mim o bom, o doce "bom dia",
um comprimento temperado à mel de laranjeiras.
Outro dia senti gosto de chocolate, amargo.
Descontei em outrem.
Teríam sido minhas palavras, como jilós mal cozidos?

Mesmo assim, o azedume não saia.
Foi então que entrou no elevador. Veio em minha direção.
Cheirava à menta, um frescor que pedia aproximação.
Frente àquela refrescncia, que faria eu, repleto de palavras mau digeridas em meu interior?
A porta se abriu. Desejei que o mundo parasse.
Quis falar-lhe, mas não me encorajei. Seria incapaz de espalhar aquele desagradável verbo que cozinhava em mim.
Disse apenas "adeus". Foi o suficiente.
Adeus, com gosto de hortelã e abacaxi. Estava purificado, liberto.
Guardei o gosto comigo, a despedida e o sorriso molharam-me os lábios.
Estava ancioso por dividir tão deliciosa sensação com o próximo.

No almoço, me satisfiz com inúmeras palavras.
Para cada uma, um gosto. Somos responsáveis pelo sabor que oferecemos.
Então, me explique:
como doces declarações nos fazem embriagar de vinho? Como sinceros conselhos, podem ser azedos limões? E como risadas, sem maior sentido, são a sobremesa do dia todo?

Cada sentença, um petisco.
Cada momento, um complemento.
Cada verbo, uma refeição.
Cada decisão, o prato principal.


domingo, 12 de outubro de 2008

Débora - Zeca Baleiro


Não. Não sou esse tipo de mulher, que maltrata, mata. Não. Não sou esse tipo de mulher, que pisa, alisa. Não. Não sou esse tipo de mulher, que canta, encanta. Não. Não sou esse tipo de mulher, que consome, some. Não. Não tenho tipo, sou o provável do impróvavél. A parte pelo todo. Ao acaso, caso. Não dou ponto sem nó. Achei a letra ao acaso.....
Débora (Canção de desfeita feita a partir da inspiradora sonoridade  do nome bíblico de mulher. Ao modo de um raggae egípcio (?))

Débora eis uma víbora
Sai da minha aba vagaba
Para com esse mantra pilantra
Chega de caô ô ô
Tu não me engana mana
Sei que fui uma trouxa poxa
Mas agora chega nêga

Sínica, fui bater na clinica
Fiquei no osso moço
Melhor que te afaste traste
Nem vem que não tem neném
Sei que fui babaca paca
Vou picar a mula chula
Cansei de ser besta basta

Eu vou me mandar
Peguei meu jaleco
Nesse teu xaveco eu não caio mais
Eu vou me mandar eu vou pra Cancun
Teu 171 não me pega mais

Sínica fui bater na clinica
Fiquei no osso moço
Melhor que te afaste traste
Nem vem que não tem neném
Sei que fui babaca paca
Vou picar a mula chula
Cansei de ser besta basta

Eu vou me mandar
Peguei meu jaleco
Nesse teu xaveco eu não caio mais
Eu vou me mandar eu vou pra Cancun
Teu 171 não me pega mais

Débora, víbora diz que sou um crápula Drácula
Que bebi teu sangue como tangue
Postula fistula isto lá é coisa que se diga a alguém
Hein como eu teu pra sempre
Débora víbora diz que sou um crápula Drácula
Que bebi teu sangue como tangue
Postula fistula isto lá é coisa que se diga a alguém
Hein como eu teu pra sempre teu.

domingo, 5 de outubro de 2008

Filosofia de vida

Tudo certo, nada resolvido!
Nada a declarar, muito a clarear.
Todos nós temos o botãozinho famoso. Aquele que resolve todo e qualquer probleminha. Basta apertar em qualquer situação. E quem disser que não sabe onde fica o Botão do Fo....está mentindo.




10,9,8,7,6,5,4,3,2,1.........................................................................
Vamos abertar o botão?